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Restauração: restauro dos vitrais e da Capela das Padroeiras


A restauração da Igreja Matriz segue e já chegou aos vitrais. O trabalho é feito com muito cuidado, num processo que exige paciência para a limpeza, manutenção e restauro das obras. Até agora, já foi concluído o processo no vitral que representa o Sagrado Coração de Jesus, na capela da nave esquerda. O trabalho é comandado pela artista Loire Nissen, especializada na área. Os serviços passam pela revitalização das esquadrias, retirada dos módulos para restauro; substituição das massas externas e limpeza interna e externa dos vitrais.

Na Capela das Padroeiras, o forro de gesso drywall, instalado num passado recente, foi retirado e dará lugar a um novo forro que, ao que tudo indica, corresponde à ambientação original do espaço. Segundo o arquiteto responsável pelo restauro, Tobias Bonk Machado, possivelmente o teto da Capela era de madeira, seguindo o padrão da sacristia. “Sabemos que o forro da sacristia não está com a madeira original, mas fazendo essa analogia, nos leva a crer que na Capela o forro também era de madeira, até porque nós não encontramos sinais de um possível estuque”, destaca Machado.

Dessa forma, será instalado, no lugar do forro de gesso, um forro de madeira sem pinturas e sem elementos que possam criar um falso-histórico. “Nós vamos deixar um forro puro, sem trazer possíveis informações de como achávamos que era, como poderia ser num passado mais distante. O forro de madeira vem para dar esse contexto de ambiente para o local.”

Ainda de acordo com o arquiteto, é possível afirmar que a Capela é um dos espaços da Igreja que mais passaram por alterações ao longo do tempo. Além de mudanças importantes como no forro, piso e esquadrias, as alterações também foram significativas na parte artística, como os revestimentos e composição das cores. “É possível dizer que, juntamente com a fachada da Igreja, a Capela das Padroeiras foi um dos lugares que mais sofreu alterações dentro do contexto global da obra”, destaca o arquiteto.

O restauro artístico do espaço deve ocorrer na mesma fase do presbitério e sacristia.

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